sexta-feira, 24 de julho de 2009

Esquece.

Limpa os olhos e solta um sorriso
Tu não és pó inútil,
e muito menos és o chão que piso.
És a voz de sempre.
És a mentira quente,
sem a qual todos os dias passados
seriam vento e grãos de areia enterrados.

Por isso não chores,
nem sequer penses na miséria do mundo.
Conforta-te em todas as rimas, e todos os versos
do poema mais profundo
que encontraste em mim.
Desculpa meu amor,
mas parece-me que é o fim.

Alexandra Mendes

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