Tu não és pó inútil,
e muito menos és o chão que piso.
És a voz de sempre.
És a mentira quente,
sem a qual todos os dias passados
seriam vento e grãos de areia enterrados.
Por isso não chores,
nem sequer penses na miséria do mundo.
Conforta-te em todas as rimas, e todos os versos
do poema mais profundo
que encontraste em mim.
Desculpa meu amor,
mas parece-me que é o fim.
Alexandra Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário