Quem diria que uma tromba de água sabia tão bem!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
"Amor é não haver polícia!"
Amor é os teus olhos beijarem a minha testa.
Amor é uma fotografia dizer uma frase tão grande quanto esta.
Amor é regares-me todos os dias.
Amor é tocares a toda a hora as eternas melodias.
Amor é dançarmos de olhos fechados.
Amor é cozer, é ferver, é assar.
Amor é sujar, e lavar, e voltar a sujar, e voltar a lavar.
Amor é abraçares-me enquanto durmo.
Amor é dar o possível e o impossível. É dar o mundo.
Amor somos nós embrulhados no sofá a ouvir a chuva a bater.
Amor é ter o coração partilhado a dois, todos os dias.
Até morrer.
Amor é uma fotografia dizer uma frase tão grande quanto esta.
Amor é regares-me todos os dias.
Amor é tocares a toda a hora as eternas melodias.
Amor é dançarmos de olhos fechados.
Amor é cozer, é ferver, é assar.
Amor é sujar, e lavar, e voltar a sujar, e voltar a lavar.
Amor é abraçares-me enquanto durmo.
Amor é dar o possível e o impossível. É dar o mundo.
Amor somos nós embrulhados no sofá a ouvir a chuva a bater.
Amor é ter o coração partilhado a dois, todos os dias.
Até morrer.
Alexandra Mendes
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Às senhoras "raça podre"
Ouço indivíduos surdos, com o peso do mundo nas mãos, a caminhar todos os dias, quer sejam chuvosos, quer tenham o sol a brilhar. E lá caminham eles, sem cessar, a lamuriar-se e a arrastar a tristeza do triste, tentando entristecer quem passa ao seu lado.
Vejo seres cegos, incapazes de perceber que o mundo é para além dos olhos, incapazes de ter o mínimo do mínimo de dignidade, de respeito. Incapazes de saberem acalmar e parar de roubar o ar puro, já por si mesmo escasso. Gente que desperdiça o solo fértil, defecando ali, sem sequer ponderar no desagradável que será para os outros.
Ao ver tudo isso, sou invadida por dois sentimentos, que entre si, de uma certa forma, contrastam. Felicidade, e revolta.
Sou feliz, por não ser um deles, e por ter alguém ao meu lado que não é como eles.
Revolta-me o facto de existir muita gente como eles.
O facto de essa mentalidade miserável, desse pensar egoísta e desumano existir em indivíduos aparentemente pessoas, é, a par com o facto de não saber como exterminar todo esse lixo que polui o nosso ambiente social, completamente revoltante.
A chave para todo este quebra-cabeças está nas palavras mudança e revolução. Só assim acabaremos com a raiz deste problema mundano, e assim, (talvez) consigamos, no futuro, ter um mundo com mentes frescas e minimamente humanizadas.
Vejo seres cegos, incapazes de perceber que o mundo é para além dos olhos, incapazes de ter o mínimo do mínimo de dignidade, de respeito. Incapazes de saberem acalmar e parar de roubar o ar puro, já por si mesmo escasso. Gente que desperdiça o solo fértil, defecando ali, sem sequer ponderar no desagradável que será para os outros.
Ao ver tudo isso, sou invadida por dois sentimentos, que entre si, de uma certa forma, contrastam. Felicidade, e revolta.
Sou feliz, por não ser um deles, e por ter alguém ao meu lado que não é como eles.
Revolta-me o facto de existir muita gente como eles.
O facto de essa mentalidade miserável, desse pensar egoísta e desumano existir em indivíduos aparentemente pessoas, é, a par com o facto de não saber como exterminar todo esse lixo que polui o nosso ambiente social, completamente revoltante.
A chave para todo este quebra-cabeças está nas palavras mudança e revolução. Só assim acabaremos com a raiz deste problema mundano, e assim, (talvez) consigamos, no futuro, ter um mundo com mentes frescas e minimamente humanizadas.
Alexandra Mendes
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Salvamento
Quando te sentires a desvanecer, quando sentires o nada a escorregar-te pelos dedos e mesmo assim sentires como uma pena que faz cócegas na barriga. Quando ouvires toda a gente a falar e não conseguires desligar-te da conversa que te faz matar todas as células que sentem do teu corpo, aí, nesse momento, agarra a minha mão.
Alexandra Mendes
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Imagem
Vejo-te nas estrelas.
Vejo-te num "amo-te".
Vejo-te nas minhas mãos geladas
e vejo-te no vento.
Vejo-te nas folhas quebradas
caídas das árvores de Outono
que compõem esta avenida.
Vejo-te nos campos cultivados,
no fruto do suor.
Vejo-te no brilho dos meus olhos,
vejo-te no núcleo do amor.
Vejo-te em cada fôlego,
em cada movimento dos lábios
que faço para te falar.
Vejo-te em todas as melodias,
todas as claves de sol, todas as colcheias,
que me fazem cantar.
Que te fazem cantar.
Que nos fazem cantar.
Vejo-te num "amo-te".
Vejo-te nas minhas mãos geladas
e vejo-te no vento.
Vejo-te nas folhas quebradas
caídas das árvores de Outono
que compõem esta avenida.
Vejo-te nos campos cultivados,
no fruto do suor.
Vejo-te no brilho dos meus olhos,
vejo-te no núcleo do amor.
Vejo-te em cada fôlego,
em cada movimento dos lábios
que faço para te falar.
Vejo-te em todas as melodias,
todas as claves de sol, todas as colcheias,
que me fazem cantar.
Que te fazem cantar.
Que nos fazem cantar.
Alexandra Mendes
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