Deitar fora a preguiça.
Irá com o amor
dentro de uma garrafa
tapada com rolha de cortiça.
Vou atirar esses bichos
para as chamas vermelhas
e para as línguas de fogo
que nunca conseguem ser velhas.
Suponho que se vá evaporar
essa solução tóxica.
Espero é não poluir o ar,
senão ainda alguém apanha a doença
e por pouca culpa que tenha,
verão sempre como uma ofensa.
- Cuidado ó alma inocente..
se fosse só estalar os dedos
estarias tu bem contente.
Alexandra Mendes