domingo, 2 de agosto de 2009

Besta

E lá vai ela, descendo pela rua.
Não quer saber da vida de ninguém
excepto da sua.
Congela o chão com a sua violência
e ao mesmo tempo derrete-o
utilizando a falsa inocência.

Traços fortes marcam o seu ser.
Aquela maldita magrinha pendura-nos
desfaz-nos,
e obriga-nos a crescer.

Durante a noite mata-te.
Prende-te e massacra-te.
Dança em seco,
balança-se no perfeito.
Canta no preto,
escreve no peito.


Alexandra Mendes


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